Mkhize disse que o governo mobilizou todos os recursos disponíveis para as intervenções necessárias no combate à pandemia, mas que o executivo não pode gerir o mal unilateralmente.
“Agora, cada sul-africano precisa de se concentrar e seguir as recomendações referentes a intervenções não farmacêuticas”, pediu o titular da Saúde.
A comunicação de Zweli Mkhize é motivada pelo acelerado aumento diário de casos de covid-19 no país, que atingiu os 350 mil 879 e um total de quatro mil 948 mortes.
O ministro manifestou-se “extremamente preocupado com o facto de os sul-africanos estarem a demonstrar um certo cansaço e terem baixado a guarda num momento em que a infecção continua a aumentar”.
Referindo-se às medidas preventivas diariamente recomendadas pelo seu executivo, Mkhize disse que “temos verificado um escasso distanciamento social ou inexistente nas comunidades”.
As máscaras, prosseguiu, estão a ser abandonadas e noutros casos não são usadas de forma adequada e há um relaxamento na lavagem frequente das mãos.
Para ele, essas atitudes influenciarão directamente o aumento dos números de contaminados nas próximas semanas.
“Todos devemos perceber que existe uma conexão entre a onda de casos e a nossa capacidade, ou incapacidade de aderir a esses princípios muito básicos”, explicou o governante.
Zweli Mkhize lembrou ainda que o país não possui uma vacina nem a cura da doença, explicando que a capacidade de interromper o ciclo da contaminação depende da disposição e disciplina de cada um em manter o foco e levar a sérios a pandemia.
A África do Sul registou 13 mil 285 novos casos positivos de coronavírus desde o último balanço, e contabilizou 144 mortes, totalizando quatro mil 948 fatalidades relacionadas com a pandemia.
De acordo com o ministro Zweli Mkhize, o número de pessoas recuperadas até sábado à noite é de 182 mil 230, que se traduz em 52% de melhorias registadas.
O país realizou até ao momento, dois milhões, 422 mil 741 testes, dos quais 49 mil 688 feitos desde o último balanço.