Segundo a corporação, em nota enviada à ANGOP, esses camionistas estão, supostamente, a levar, de forma ilegal, para a RDC mercadorias não declaradas no manifesto.
“Quando são interpelados pela Polícia Nacional na fronteira do Luvo alegam ser mercadorias encomendadas por cidadãos nacionais residentes na província de Cabinda”, lê-se ainda na nota.
O caso mais recente, segundo ainda a nota, aconteceu na quinta-feira, no posto fronteiriço do Luvo, com a apreensão de 10 câmaras de vídeo vigilância, igual número de baterias de câmaras e oito máquinas rebarbadoras.
Conforme a cooperação, situação idêntica tem acontecido com o contrabando de combustível, com os camionistas abrangidos em regime de trânsito aduaneiro a tentam transpor a fronteira em direcção a RDC, com a gasolina escondida.
“A Polícia Nacional está atenta com os novos modus operandis dos contrabandistas e tudo está a fazer para combater as acções ilegais”, lê-se no documento, acrescentando que a mercadoria apreendida foi entregue à Administração Geral Tributária (AGT) para os procedimentos legais, enquanto os acusados estão a contas com a justiça.
Dezenas de camiões carregados de mercadorias diversas com destino à província de Cabinda e RDC cruzam, todos os dias, a fronteira do Luvo, que dista a 60 quilómetros a norte da cidade de Mbanza Kongo, capital da província do Zaire.